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26 de janeiro de 2011

What is Love: Capitulo 1

Entãaao galerinha sangue baum. Dia desses, lendo o blog de um conhecido, vi que ele começou a publicar uma história lá. Enfim, eu tenho uma história que comecei a escrever no ano de 2008. Na época eu ainda estava namorando e era super amigo das pessoas que aparecem nessa fic(digo, ao menos algumas...outras pessoas da fic são bem...ficticias :P). Espero que gostem, foi uma fic que eu adorei escrever e espero que vocês gostem de ler tanto quanto eu gostei de escrever. Vou postar semanalmente aqui. Vai me dar tempo de continuar a fic; Enfim, deixando de bobeiras.


Capitulo  1

A aula de matemática transcorria tão chata e monótona como sempre. Completamente desinteressado sobre o que o professor pudesse estar falando (algo sobre polígonos irregulares, uma das poucas coisas que absorveu antes que a voz asmática do professor o fizesse desviar a atenção da aula), Pedro rabiscava alguma coisa no caderno, por muitas vezes chamando a atenção de seus amigos. Por diversas vezes tentaram perguntar ou espionar o trabalho do amigo, mas este só respondia com o silêncio ou cobrindo o caderno com o corpo. Depois de varias tentativas de chamar sua atenção, sentiu uma bolinha de papel bater em sua cabeça. Pegou e leu a letra garranchosa de Vinicius “Vai nos contar ou vamos ter que enfiar sua cabeça na privada?”
Pedro deu um meio sorriso e balançou a cabeça negativamente. Desenhou um gesto obsceno no verso do papel e atirou de volta para o amigo que riu alto, recebendo uma bronca do professor.
O garoto riu da cara do amigo e aproveitou o momento de distração da turma para olhar por cima do ombro. Fitou rapidamente uma garota que sentava umas três cadeiras atrás, junto com suas amigas. Ela ria assim como os outros. Rindo pelo nariz, voltou a olhar para frente, balançando a cabeça negativamente.

...

—E então?—Perguntou Paulo, assim que saíram para o intervalo.—Vai nos contar o que tanto escrevia?
—Como se fosse muito difícil deduzir.—Disse Mauri, sentando num banco, quase deitado. —Qual a única coisa sobre o qual nosso amigo escreve ultimamente?
—Luana.—Disseram Vinicius e Paulo, em uníssono.
—Agradeceria se falassem mais alto.—Murmurou Pedro, irônico, revirando os olhos.
Luana havia entrado no colégio deles no ano passado. De cara, Pedro havia posto os olhos nela e sentia que a queria. Mas ela não parecia notar sua existência. O que costumava ser bem difícil, uma vez que ele e os amigos arrumavam mais confusão que todos do colégio inteiro!
—Qual é, meu amigo!—Disse Paulo, dando um tapa na nuca do colega.—Já ta há um ano nessa! Vai falar com ela!
—Mas ela nem me nota.—Murmurou Pedro, passando a mão pela nuca.—Ela deve me achar um perdedor.
—E qual seria a novidade?—Disse Vinicius, acenando para um grupo de garotos mais velhos, do time de basquete, que lhe mostraram o dedo médio.—Metade da escola acha.
—E a outra metade tem certeza.—Riu Mauri, sorrindo para umas garotas, que viraram o rosto.—Admita, meu amigo. Você não tem chance andando com a gente.
—É.—Riu Pedro, olhando para os amigos.—Tem razão.
—Não era para concordar!—Exclamou Mauri, injuriado.—Temos sentimentos, sabia?
Os outros três riram alto, recebendo olhares de desagrado de algumas pessoas no banco ao lado.

...

Luana estava sentada na mesa da cantina, mordendo distraidamente um sanduíche, escutando uma amiga falar. Havia entrado no colégio há um ano e logo fora aceita por um grupo. Eram inteligentes, bonitas e desejadas por grande parte do colégio. Era uma atenção que Luana não estava acostumada e não gostava de chamar.
—Então, o Cris me chamou para sair.—Falava Carla, olhando para um canto da lanchonete, onde garotos extremamente bonitos e extremamente iguais (mesmos penteados, roupas, etc...) conversavam e riam alto. Suspirou e voltou a olhar para a amiga, não parecendo exatamente animada com o convite.—O que eu faço, Lua?
—Não faço idéia, Cah.—A garota deu de ombro, bebendo um gole de um refrigerante em lata, olhando lentamente para os mesmos garotos que riam alto.—Ele não faz meu estilo.
—Sei.—Disse Carla, rindo pelo nariz.—Se dependesse de seu estilo, você estaria com Pedro Henrique.
Luana resmungou alguma coisa e virou o rosto, corando. Era verdade que Pedro e seus amigos eram bagunceiros e já haviam comparecido à sala do diretor mais vezes que qualquer um. Mas também era verdade que havia algo...‘fofo’ no modo que ele lhe olhava, que lhe fazia sentir-se realmente corada. Mas havia algo que lhe dizia que ele só olhava para ela por toda a popularidade que havia adquirido tão recentemente.
—Do que estão falando?—Perguntou Yale, vindo sentar com as amigas, com um salgado na mão.
—É, nos ponham à par das fofocas!—Sorriu Ammanda, separando alguns doces.
—Nada de mais.—Luana bocejou, olhando para as duas.—Carla quer saber se sai ou não com um dos ‘iguaizinhos’.
—Obrigada por falar da minha vida para todos.—Carla revirou os olhos. Luana riu.
—Pode contar comigo sempre.
—Mas sério?—Perguntou Yale, mordendo o salgado e mastigando, engolindo antes de voltar a falar.—Qual deles? Cris, Al ou Johnny?
—Cris.—Murmurou Luana, largando o resto do sanduíche para dentro da boca.
—Lua!—Exclamou Carla, rindo, dando um tapa no ombro da amiga.—Quando eu precisar de uma porta-voz, te aviso.
—Iiih! Não olhem agora.—Mandy revirou os olhos, apontando para a entrada da cantina.
Vinicius e os outros vinham entrando. Paulo contava uma piada para Mauri, rindo muito. Pedro andava de costas, parecendo falar com alguém. Virou-se, sorrindo, e logo seus olhares se encontraram. Luana desvirou o olhar, fingindo tomar o restinho do refrigerante em sua lata.
—Perdedores.—Murmurou Carla, revirando os olhos.
—Ah, não é pra tanto.—Riu Yale, terminando de comer o salgado.—Tudo bem que eles fazem tudo para chamar a atenção...mas eles são bonitinhos.
—Eles ou ele?—Riu Lua, olhando a amiga.
—Do que está falando?—Yale corou, nervosa.
—De um certo Mauri.—Riu Carla, olhando maliciosa para a amiga.
—O que tem eu?—Perguntou uma voz risonha, pondo a mão no ombro de Yale que deu um pulo, soltando um gritinho.
—Mauri!—Exclamou Yale, olhando em pânico para o garoto risonho.
—Calma, minha princesa. Parece que viu um fantasma.
—Mas foi basicamente isso que ela viu.—Riu Paulo, indo para o lado de Carla que puxou a cadeira para o lado, indo para perto de Luana.
—Sai para lá, Paulo!
—Por que vieram nos encher?—Perguntou Ammanda, que observava Vinicius brincar com o cabelo.
—Não façam uma idéia tão diabólica de nós.—Disse Pedro, olhando de canto para Luana, sem deixar de sorrir.
—É!—Exclamou Vinicius, rindo.—No fundo, somo uns anjos.
—Lucifer também era.—Disse Luana, irônica, finalmente olhando para eles.
—Auch!—Gemeu Mauri, rindo baixinho.
—Você é má, Luana.—Riu Paulo, dando de ombros.
 Antes que alguém falasse mais alguma coisa, o sinal tocou. Quase que sincronizadas, as quatro levantaram, saindo da cantina. Por um instante, seu olhar encontrou o de Pedro, sentindo o rosto queimar. Olhou para baixo e seguiu com as amigas para a sala.

...

—Ah!—Exclamou Pedro, largando-se na cadeira onde Carla estivera sentada, sorrindo como bobo.—Essa garota me deixa louco.
—O que não é muito difícil, meu amigo.—Riu Mauri, sentando na mesa.
Antes que continuassem a conversa, o diretor passou, mandando eles para a sala. Pedro passou o caminho todo com um sorriso no rosto.

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